[Fechar]

Juntos somos mais fortes! Sugere-nos aos teus amigos! www.facebook.com/10minutosabenfica
      Site Oficial SLBenfica             Bilheteira           Faz-te Socio

Fucile diz que se revoltou contra os dragões

Depois da apresentação formal, Jorge Fucile começou ontem a treinar em "Los Céspedes", casa onde o Nacional de Montevideu se prepara. Por ter sido a maior atração da sessão, o lateral foi entrevistado pelos jornalistas uruguaios. O futuro foi, obviamente, o que mais lhes interessou. Mas foi sobre o passado, mais precisamente no FC Porto, que o lateral mais disse. "Já não estamos em época de escravatura", começou por acusar, em declarações citadas pelo "Sport 890", numa frase que sintetiza tudo o que se seguiu. "Escravatura era o que se passava no FC Porto. Aquilo é uma monarquia absoluta em que se faz o que eles querem. E eu revoltei-me contra isso", denunciou.O mundialista assumiu que sofreu muito nesta última passagem pelo Dragão e gabou-se de ter sido forte para aguentar aquilo que lhe prometeram. Fucile nunca citou nomes nem especificou quem o ameaçou, mas contou a sua versão dos motivos pelos quais a sua exclusão começou. "Queriam renovar o meu contrato por mais um ano e eu disse-lhes que não. Queriam decidir sobre a minha vida, para onde tinha que ir e onde devia jogar. E eu disse-lhes que sobre mim decido eu e não eles. Então disseram-me que se não renovasse não me emprestavam, separavam-me do plantel e todas as outras injustiças por que passei", acusou. "Creio que em nenhuma parte do mundo se faz isso a um jogador, mas eles fizeram e eu tive que aguentar. Arrisquei a minha presença no Mundial, mas o treinador quis-me ver e eu consegui estar à altura", finalizou, revoltado por ter estado quase uma época inteira sem jogar. Recorde-se que, com Paulo Fonseca, Fucile foi titular na Supertaça, entrou contra o Paços de Ferreira e não mais contou.Já num registo mais tranquilo, o lateral, que no Dragão jogou à esquerda e à direita, confessou-se aliviado por retomar o "caminho normal" para um profissional de futebol. E tem grandes expectativas para o Nacional. "Sinto-me em casa. Apesar de ser a primeira vez neste clube, já todos me conhecem. Vou dar tudo o que tenho. Tenho ritmo físico, pois estive a treinar na seleção uruguaia. Falta-me continuidade e tempo de jogo, mas isso vou encontrar rapidamente", prometeu. 

Mais lidas

Like